Na tarde desta segunda-feira, dia 22. Os vereadores Ricardo Blattes e Givago Ribeiro, estiveram em uma reunião com a pró-reitoria de Infraestrutura (Proinfra) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) para tratar da reforma da antiga reitoria. A conversa com o pró-reitor José Mario Doleys e a adjunta Ísis Portolan tratou sobre o que vem sendo feito e quais são os próximos passos para a revitalização da antiga reitoria.
De acordo com José Mario, a prioridade para recuperar o espaço é garantir o Projeto Completo de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI). Isso porque existem problemas muito graves na infraestrutura do telhado e da afiação do prédio e que precisam ser solucionando antes de se dar andamento ao plano de criação de um espaço de convivência para a comunidade. “Nós temos fiações muito antigas que podem a qualquer momento dar um curto circuito e causar um problema grave. Assim como pode levar 20 anos e não acontecer nada. Mas nós não podemos viver com essa insegurança conhecendo o nível dos problemas que temos ali dentro”, diz o engenheiro.
Já Íses complementou explicando que para concluir o PPCI é preciso, primeiro, ser feito o programa de necessidades. Ou seja, saber exatamente todas as atividades que vão acontecer no local, para então, refazer as entradas de energia. Ela exemplificou: Eu não posso fazer uma instalação elétrica e depois decidir que tenho uma cozinha industrial, isso tem que ser pensado agora, porque muda totalmente a entrada.
Para chegar a essa primeira análise, a pró-reitoria de extensão, coordenada pelo professor Flaví Lisboa, já vem promovendo reuniões de planejamento e isso deve ser fechado até o final deste primeiro semestre. No entanto, o projeto deve demorar um pouco, já que o setor da Proinfra responsável pelos projetos de engenharia e arquitetura está com equipe reduzida e com um acumulo de demandas para outros prédios do Campus.
Já sobre a captação de recursos e a forma de contribuição do poder público, Íses explicou que é preciso primeiro saber o volume de necessidades para então, começar organizar a abertura de licitações e o encaminhamento de emendas parlamentares.
Blattes também tratou da situação do antigo Hospital Universitário, dos problemas estruturais do museu Gama d´Eça e da situação do Garajão. De acordo com José, já existem equipes de trabalho realizando a inspeção de tubulações, problemas de infraestrutura da drenagem fluvial e infiltrações que ocorre no Garajão. Com isso, é possível fazer reformas e um projeto para o espaço.
Por fim, Ricardo fez a sugestão de que seja previsto no programa de necessidades da antiga reitoria, um ambiente que possa contemplar artes, cultura e esportes e talvez um local para uma espécie de casa dos conselhos municipais e discussão de politicas públicas com a comunidades.
“Vamos manter essa relação próxima. A conversa nos deu uma realidade do que pode ser feito por hora. Porque o meu receio, era ir deixando e o prédio acabar sendo ocupado por outra coisa e eventualmente, não atender a essa relação comunitária que a universidades tem capacidade de fazer. É fantástico o impacto na economia e no desenvolvimento da cidade ter atividades da UFSM no centro”, finaliza Ricardo.
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