Ricardo Blattes, candidato a vereador pelo Partido dos Trabalhadores, realizou nesta terça-feira(6), a segunda Live com a finalidade de analisar os planos de governo dos candidatos ao cargo de prefeito de Santa Maria-RS. Desta vez, a chapa escolhida foi a de Sergio Cechin e Dr. Francisco.
Durante 46 minutos, Blattes analisou, juntamente com seus seguidores da rede social Facebook, o plano de governo apresentado ao Tribunal Regional Eleitoral pelo atual vice-prefeito no registro de sua candidatura. Blattes criticou a falta de embasamento na elaboração documento, que não apresenta ações objetivas de planejamento para o futuro da cidade.
"Parece que todo esse tempo de experiência, não bastou para o Sergio Cechin entender, que a administração pública não é uma profissão. Para administrar a cidade, precisamos ser no mínimo transparentes com a população, dizendo o que vamos fazer e como será feito. Em nenhum momento isto é apresentado no documento assinado por ele", apontou Blattes.
Segundo Blattes, chama a atenção que o plano de governo apresentado por Cechin se resume a 9 páginas e não apresenta nenhuma proposta. "Ao ler o material fica evidente que ele não tem um plano de governo", alertou Blattes.
"Um bom prefeito é antes de mais nada, um bom zelador" . A frase que introduz o documento de Cechin foi rebatida por Blattes, que argumentou que cidade necessita de um prefeito e não de alguém que vá zelar e manter as coisas como estão.
Segundo Blattes, nem mesmo a saúde, que deve considerada uma política pública prioritária, recebeu atenção no plano de Cechin e acaba sendo tratada de forma simplória como um negócio.
Ricardo Blattes frisou que a candidatura de Cechin representa a continuidade de um grupo político que está na prefeitura de Santa Maria desde 2008. E isso fica explícito no plano de governo apresentado, sem propostas e que apenas demonstra que as coisas continuar como estão. Como exemplo disso, Blattes desafiou os eleitores, a citar obras ou ações já realizadas por iniciativa do candidato que está a décadas na vida pública e que até o início da pandemia fazia parte da atual gestão.
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