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Flora Quinhones

Grupo de Trabalho da Coleta Seletiva define metas para Santa Maria

Unidos pela missão de desenvolver um sistema de coleta seletiva eficiente em Santa Maria, reuniram-se, na sexta-feira (14), na sede do Diário, o Grupo de Trabalho (GT) da coleta seletiva. Braço do Comitê pelo Meio Ambiente, o grupo é formado por 11 pessoas, entre representantes da prefeitura, câmara de vereadores, universidades, Ministério Público e Diário.

Neste primeiro encontro, foram discutidas as ações da prefeitura para estruturar a licitação de coleta seletiva, a formalização e integração dos catadores, assim como ideias de capacitação das associações e dos profissionais.

– Todos falaram o que estão fazendo em relação aos catadores e às associações, no sentido de buscar o conhecimento. Foi bem produtivo. Todo mundo tem muita informação e trabalho sendo feito, e a gente acredita que vamos ter um bom resultado com essa união e cooperação de esforços.

À frente da coleta seletiva na prefeitura, o engenheiro civil Ivan Nazaroff destacou a possibilidade do contrato para destinação dos recicláveis ser destinado para a alguma associação ou cooperativa da cidade que esteja apta para o trabalho. Desta forma, a coleta seria feita no formato convencional, de porta em porta, com um roteiro semanal de recolhimento nos bairros.

A longo prazo, conforme a demanda, e participação da população, seria pensada uma forma fixa, como de contêineres para recolhimento. Também foi discutida a ideia de contar com o apoio de escolas, mercados e empresas com ecopontos para coleta de óleo de cozinha e vidros, por serem materiais que não interferem na coleta dos catadores. Por se tratar de uma questão complexa, que envolve muitas frentes, o GT também definiu que parcerias precisam ser feitas com os órgãos de educação da cidade. Desta forma, haveria um apoio para ações de educação ambiental na cidade, fomentando, gradualmente, a discussão da separação de lixo e construindo uma maior conscientização ambiental.

O secretário de Desenvolvimento Social, João Chaves, afirmou que a cidade tem 844 famílias de catadores cadastradas, sendo 2.039 pessoas. O GT planeja mapear os bairros de atuação para buscar a formalização destes recicladores. Conteúdo Eduarda Costa - Diário de Santa Maria

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