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  • Flora Quinhones

Manifestações, PL da Morte e Kit Covid


Manifestações do comércio

No uso da tribuna desta quinta-feira. Blattes declarou seu apoio aos manifestantes do comercio, mas fez ressalvas.

Na declaração, o parlamentar fez criticas ao governo federal e estadual sobre a falta de um plano de ação para defesa da economia. “Eu entendo a aflição legitima dos pequenos. Seja do empregado, seja do pequeno e o micro empresário que está sem soluções dadas pelo governo. Defender a economia é defender e sustentar os pequenos”. Para compor o argumento, ele ainda citou o anuncio de venda da Corsan e outras possíveis vendas de Estatais que influenciam na maneira como o Governador Eduardo Leite vem conduzindo o gerenciamento de finanças com irresponsabilidade. “Eu entendo a angustia desses pequenos empresários, que legitimamente no dia de hoje foram fazer uma carreata. É razoável que exista um conjunto de pessoas que esteja indignada porque seus estabelecimentos não estão abertos. E que não há nenhuma sinalização do governo federal ou estadual de suporte a esses trabalhadores e trabalhadoras. Não há essa disputa proposta pelo presidente que devemos salvar ou isso ou aquilo. Devemos salvar ambos! O Brasil tem reservas e não é pra pagar especulador ou aumentar lucro de banqueiro. É pra colocar dinheiro na mão dos trabalhadores e isso incluí os pequenos empresários”.

Sobre os posicionamentos manifestados em redes sociais, Blattes explicou que em um momento grave, no qual pessoas estavam morrendo a espera de leito, ele não admitiria manifestações fazendo barulho em frente a hospitais. “Não podemos confundir aqueles poucos que fazem baderna e ignoram as políticas como solução. Nós não estamos pro conflito. Nós queremos soluções. Há muita gente trabalhadora que tem condições de protestar de forma descente. E a esses, a minha solidariedade. Imagino que os descentes devem se separar desses que fazem bagunça e que desunificam a causa”.


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PL 9190 – apelidada de PL da morte

Blattes defendeu a razoabilidade proposta por outros parlamentares, para que se retire o caráter de urgência do projeto, para que desta forma, ele possa ser debatido com a profundidade e a seriedade que merece com a sociedade civil. “Nós estamos debatendo se tem que voltar as aulas, se nem vaga tem nos hospitais. Acho que não há porque apressar esse debate, pois ele merece e carece de uma discussão mais profunda. E eu tenho certeza que a partir do debate, a gente vai separar esse falso embate. Em defesa de vida, da economia e da cobrança dos governos. Que eles deem suporte de auxilio emergencial, para não só aqueles que estão desamparados, mas também, o auxílio para as micro, pequenas e medias empresas que estão sofrendo muito.


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PL 9196 - Kit Covid

Blattes também votou contra o PL 9198 que garante a distribuição do Kit Covid no município. O motivo do voto não entrou no mérito da eficácia dos medicamentos. O parlamentar defendeu que o Projeto de Lei não era útil para a cidade, uma vez que ele não trazia mudanças na logística de distribuição dos medicamentos. Isso porque o município já oferece os fármacos na rede pública mediante a prescrição médica. “Se engana quem pensa que isso vai mudar a realidade. Se engana quem acha que isso vai resolver qualquer problema”.

De acordo com o parlamentar o tempo de discussão para um projeto sem utilidade o deixava constrangido perante a atividade parlamentar. Já passava das 2 da manhã quando o vereador disse: “Eu não posso acreditar que em pelo 2021, em março, nós estamos discutindo o kit covid antes da vacina”.

A discussão por parte dos vereadores que votaram a favor do PL, fez parecer que quem estava votando contra, estava votando contra a possibilidade de pessoas fazerem o tratamento precoce. Mas assim como outros parlamentares, Ricardo se posicionou contra por que o conjunto de medicamentos já está disponível para a população de qualquer forma. “Hoje, nada impede que nenhum cidadão, seja da rede publica ou privada, tenha acesso se assim os profissionais da medicina o prescreverem”.

Ao final, Ricardo fez um apelo: “Vamos tentar fazer com que essa Câmara não vote e não cultive a discussão de projetos inócuos”.

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