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  • Flora Quinhones

CETRANS E ATU DISCUTEM FORMAS DE SUBSÍDIO PARA TRANSPORTE PÚBLICO



A Comissão Especial de Transporte Público (Cetrans), esteve em reunião com a Associação de Transportadores Urbanos de passageiros de Santa Maria (ATU), nesta quinta-feira, dia 20. Estavam presentes, os representantes das empresas de transporte público. O objetivo da reunião foi questionar a visão dos empresários sobre o atual modelo de transporte da cidade e quais melhorias podem ser feitas.


O vereador Ricardo Blattes, presidente da Cetrans também fez perguntas sobre o processo licitatório. Qual a relação das empresas com o Conselho Municipal de Transportes? Como é planejando o número e extensões das linhas de ônibus? Além disso, o parlamentar perguntou sobre de que forma há uma relação do transporte coletivo com o planejamento da cidade.


Todos os representantes manifestaram uma vontade de oferecer um serviço de qualidade, no entanto, isso tem um preço tarifário. Para solucionar o problema, os empresários apontaram ideias de subsídio para o transporte, assim como melhorias que devem estrar para a discação da temática.


Manifestações dos empresários

Luiz Fernando Maffini (Salgado Filho), iniciou as respostas sinalizando a importância de se ter vias preferenciais para ônibus, onde o veículo possam aumentar a velocidade e ter agilidade no atendimento aos passageiros. Sobre o conselho, ele considerou que a entidade tem atendido bem a sua função. Ele também fez uma sugestão de que a UFSM contribua com a busca de recursos para o subsídio do sistema já que esta diretamente ligada a circulação de estudantes.


Victorino Saccol (Expresso Medianeira), explicou que as linhas de transporte foram feitas a partir de negociações com a UAC e a necessidade da população. Ele relatou que 1/3 do valor que o usuário paga pela passagem é para custear a gratuidade ou a redução de tarifa para outros usuários. Lembrou também que a responsabilidade do transporte público é da Prefeitura Municipal e disse que, muitas vezes, essa responsabilidade recai sobre as empresas prestadoras de serviço. O empresário considera que é fácil fazer um projeto, mas, na prática, é preciso escutar as necessidades da população. Sobre as linhas suburbanas, Saccol pediu que a comissão tenha um capricho especial, porque no campo, a maioria das pessoas é idosa e tem gratuidade. Desta forma, é preciso encontrar outra maneira subsidiar o serviço.


Edmilson Gabardo (Gabardo), afirmou que as empresas são apenas operadores e tudo o que for colocado no contrato como exigência será cumprido, mas isso tudo tem um preço e quem paga é o passageiro. "Se nós não tivermos uma outra fonte de recurso, para o pagamento da tarifa, nós não vamos conseguir ter um transporte coletivo razoável", afirma o empresario. Ele estimou que hoje, a tarifa custaria quase 7 reais, ao somar as despesas do transporte coletivo. Gabardo também defendeu o reequilíbrio econômico pago pela prefeitura para as empresas, após a redução de passageiros com a pandemia. O valor pago foi de 5,7 milhões, mais 18 parcelas de 157,2 mil. Mas segundo o empresário, deste valor das parcelas, retorna por mês para a prefeitura, 80 mil reais de ISSQN. Por isso, ele fez um pedido para que a Câmara de Vereadores faça um estudo para incluir esse valo na tarifa da população.




O presidente da comissão, vereador Ricardo Blattes, reforçou que o objetivo da comissão é apontar soluções, já que o transporte público municipal está entre as competências exclusivas do Executivo. Na próxima semana, dia 27, às 9h, os edis receberão os taxistas.

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