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Flora Quinhones

Blattes na tribuna - 18/02

No uso da tribuna da segunda sessão da comissão representativa que aconteceu nesta quinta, dia 18. O vereador Ricardo Blattes cobrou o executivo sobre a estrutura administrativa, destino do Iplan e solução para Gare e Transporte Público.


Veja o discurso na íntegra:


"Assumimos dia 1ª, tivemos o recesso e voltamos a nos reunir hoje. Mas dá impressão que nós não temos pauta. Mas isso é muito ruim. Essa casa tem que ter um protagonismo de ter pautas. A partir da semana que vem, com o retorno do recesso, teremos muita coisa para tratar neste plenário. São dezenas de pedidos de frentes parlamentares, de comissões especiais, de inquérito…

Ao longo desse período de recesso da atividade legislativa, o nosso mandato focou em conversar com a sociedade, tendo consciência que nós que aqui estamos, somos representados pela minoria da população. O que não tira a legitimidade desta casa. temos a minoria dos votos da cidade, pois a maioria absoluta da cidade ou não foi votar ou não nos elegeu. Isso aumenta a nossa responsabilidade. De ter que conversar com toda a nossa cidade. Conversar com as universidades, com o setor produtivo, com o setor sindical e associativo, com os movimentos.

É urgente que essa casa esteja presente para o diálogo. Estando de portas abertas ou não. É hora, mais do que nunca, de aperfeiçoarmos as formas de debater. A tecnologia está aí! Não vamos deixar de fazer uma audiência pública e de discutir os problemas da cidade porque aqui não podemos nos reunir. Podemos nos reunir virtualmente e impulsionar o debate.

Por outro lado eu fico tenso e ansioso. Um vereador como eu, que está na oposição: Fico aguardando o que o executivo pensa para a cidade no próximo período. São 48 dias, que sem recesso, o poder executivo ainda não mostrou pra essa casa, qual a estrutura administrativa para o próximo período. São nesses 48 dias sem solução efetiva para Gare. Sem solução para o destino do Instituto de Planejamento. Sem solução efetiva e sem debate com essa casa sobre a situação real do transporte público coletivo de Santa Maria.

Aqui, desta tribuna, temos que cobrar o executivo. Essa casa não está sem pauta e não pode ficar sem pauta. Essa casa tem que tomar o protagonismo da cidade. Porque se do executivo não vem, daqui é preciso reverberar toda a opinião do nosso município.

Então eu quero encerrar com esse pedido de encaminhamento. Que a partir da próxima semana, nós possamos intensificar os trabalhos e o pedido para que o executivo nos mande o mais breve possível a estrutura administrativa do município. A gente não pode ficar nessa discussão argumentativa e especulativa da imprensa . Não se trata de saber quem será o secretário A ou B. Mas das principais características de competência exclusiva municipal.

O instituto de planejamento continuará existindo? Continuará a existir da forma que existe? O transporte público: qual a situação efetiva? Como deve ser encaminhado? O processo licitatório, a situação das principais empresas. Um problema que é de todos nós, é a queda de usuários do transporte. E aqui nós temos um grande desafio: Terminar o 2020! Quando um ano atrás nós imaginamos: Depois de setembro. Depois do final do ano. Depois da vacina. Há um ano, faltavam máscaras nas farmácias para comprar. Faltava álcool em gel. Hoje a nossa vida mudou e a Câmara também tem essa responsabilidade, de seguir mudando com Santa Maria."


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